terça-feira, 28 de dezembro de 2010

QUE VENHA FELIZ

Nós abriremos o livro suas páginas estão em branco nós vamos pôr palavras nele. O livro chama-se oportunidade e seu primeiro capítulo é o dia de ano novo - Edith Lovejoy Pierce

Nenhum ano será realmente novo se continuarmos a cometer os mesmos erros dos anos velhos - Luís de Camões

A cada dia de nossa vida, aprendemos com nossos erros ou nossas vitórias, o importante é saber que todos os dias vivemos algo novo. Que o novo ano que se inicia, possamos viver intensamente cada momento com muita paz e esperança, pois a vida é uma dádiva e cada instante é uma benção de Deus
Para sonhar um ano novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre - Carlos Drummond de Andrade

O Dia de ano novo é o aniversário de todo homem - Charles Lamb

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

FELICIDADES




Sei que numa época, um grandioso e  resplandescente Espírito de Luz saiu de seu jardim de harmonia e paz para plantar flores entre os homens de boa vontade e salpicar infinitas estrelas de
bondade, sabedoria, coragem, amor, tolerância, igualdade, compreensão,
no Céu e no Coração de todos.





Desejo a voces um Feliz Natal e um Recomeço de Ano repleto de reflexões e mudanças.

Beijos meus.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

terça-feira, 5 de outubro de 2010

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

IF YOU COULD REMEMBER

If You Could Remember  

If you could remember
Remember days of our lives
We spent in height
Like on a love which never dies

If you could remember
Remember lips touching warm
Turning to one remember
Falling stars of love

But remember love is pain
My eyes are filled with teardrops
Memories are coming back
Bringing the songs of yesterday

Can't you remember love
The grass was greener
The sky above so blue
There was no rain

Laughing, loving, was our way of life
Please tell me that you
Remember love
Se você pudesse se lembrar 

Se você pudesse se lembrar
Lembrar dos dias de nossas vidas
Que passamos nas alturas
Como num amor que nunca morre

Se você pudesse se lembrar
Lembrar de lábios quentes se tocando
Virando um, lembra
Estrelas cadentes de amor

Mas lembre-se de que o amor é dor
Os meus olhos estão cheios de lágrimas
As memórias estão voltando
Trazendo as canções de ontem

Você não se lembra do amor
A grama era mais verde
O céu, tão azul
Não havia chuva

Risos, amor, era o nosso modo de vida
Por favor, me diga que você
Se lembra do amor

Tony Stevens (Jessé) If you could remember

sexta-feira, 25 de junho de 2010

“Bem-aventurados os pobres em espírito,
porque deles é o Reino dos Céus.

Bem-aventurados os que choram,
porque serão consolados.

Bem-aventurados os mansos,
porque herdarão a Terra.

Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça,
porque serão saciados.

Bem-aventurados os misericordiosos,
porque alcançarão misericórdia.

Bem-aventurados os puros de coração,
porque verão a Deus.

Bem-aventurados os pacificadores,
porque serão chamados filhos de Deus.

Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça,
porque deles é o Reino dos Céus.

Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e vos perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa. Alegrai-vos e regozijai-vos, porque será grande a vossa recompensa nos céus, pois foi assim que perseguiram os profetas, que vieram antes de vós.”


 (Mateus Cap.5, versículos 3 a 12)

sexta-feira, 21 de maio de 2010

PERIGO - Nico Rezende e Paulinho Lima

Nem quero saber
Se o clima é pra romance eu vou deixar correr
De onde isso vem
Se eu tenho alguma chance a noite vai dizer
Nisso todo mundo é igual
Anjo do bem, gênio do mal

Perigo é ter você perto dos olhos
Mas longe do coração
Perigo é ver você assim sorrindo
Isso é muita tentação
Teus olhos, teu sorriso, uma noite, então

Nisso todo mundo é igual
Anjo do bem, gênio do mal

Perigo é ter você

PEDAÇO DE MIM - Chico Buarque

Oh, pedaço de mim
Oh, metade afastada de mim
Leva o teu olhar
Que a saudade é o pior tormento
É pior do que o esquecimento
É pior do que se entrevar

Oh, pedaço de mim
Oh, metade exilada de mim
Leva os teus sinais
Que a saudade dói como um barco
Que aos poucos descreve um arco
E evita atracar no cais

Oh, pedaço de mim
Oh, metade arrancada de mim
Leva o vulto teu
Que a saudade é o revés de um parto
A saudade é arrumar o quarto
Do filho que já morreu

Oh, pedaço de mim
Oh, metade amputada de mim
Leva o que há de ti
Que a saudade dói latejada
É assim como uma fisgada
No membro que já perdi

Oh, pedaço de mim
Oh, metade adorada de mim
Leva os olhos meus
Que a saudade é o pior castigo
E eu não quero levar comigo
A mortalha do amor
Adeus

terça-feira, 11 de maio de 2010

CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE -


Para sempre

Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.
Morrer acontece,
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio,
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
- mistério profundo -
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.


PS - Suas mãos

Aquele doce que ela faz
quem mais saberia fazê-lo?
Tentam. Insistem,caprichando.
Mandam vir o leite mais nobre.
Ovos de qualidade são os mesmos,
manteiga a mesma,
iguais açúcar e canela.
É tudo igual. As mãos (as mães?)
São diferentes.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

O QUE SERÁ - Chico Buarque


O que será, que será?
Que andam suspirando pelas alcovas
Que andam sussurrando em versos e trovas
Que andam combinando no breu das tocas
Que anda nas cabeças anda nas bocas
Que andam acendendo velas nos becos
Que estão falando alto pelos botecos
E gritam nos mercados que com certeza
Está na natureza
Será, que será?
O que não tem certeza nem nunca terá
O que não tem conserto nem nunca terá
O que não tem tamanho...
O que será, que será?
Que vive nas idéias desses amantes
Que cantam os poetas mais delirantes
Que juram os profetas embriagados
Que está na romaria dos mutilados
Que está na fantasia dos infelizes
Que está no dia a dia das meretrizes
No plano dos bandidos dos desvalidos
Em todos os sentidos...
Será, que será?
O que não tem decência nem nunca terá
O que não tem censura nem nunca terá
O que não faz sentido...

O que será, que será?
Que todos os avisos não vão evitar
Por que todos os risos vão desafiar
Por que todos os sinos irão repicar
Por que todos os hinos irão consagrar
E todos os meninos vão desembestar
E todos os destinos irão se encontrar
E mesmo o Padre Eterno que nunca foi lá
Olhando aquele inferno vai abençoar
O que não tem governo nem nunca terá
O que não tem vergonha nem nunca terá
O que não tem juízo...

domingo, 18 de abril de 2010

APESAR DE VOCÊ - Chico Buarque



Amanhã vai ser outro dia

Hoje você é quem manda
Falou, tá falado
Não tem discussão, não.
A minha gente hoje anda
Falando de lado e olhando pro chão
Viu?
Você que inventou esse Estado
Inventou de inventar
Toda escuridão
Você que inventou o pecado
Esqueceu-se de inventar o perdão

Apesar de você
amanhã há de ser outro dia
Eu pergunto a você onde vai se esconder
Da enorme euforia?
Como vai proibir
Quando o galo insistir em cantar?
Água nova brotando
E a gente se amando sem parar
Quando chegar o momento
Esse meu sofrimento
Vou cobrar com juros. Juro!
Todo esse amor reprimido,
Esse grito contido,
Esse samba no escuro
Você que inventou a tristeza
Ora tenha a fineza
de "desinventar"
Você vai pagar, e é dobrado,
Cada lágrima rolada
Nesse meu penar

Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia.
Ainda pago pra ver
O jardim florescer
Qual você não queria
Você vai se amargar
Vendo o dia raiar
Sem lhe pedir licença
E eu vou morrer de rir
E esse dia há de vir
antes do que você pensa
Apesar de você

Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia
Você vai ter que ver
A manhã renascer
E esbanjar poesia
Como vai se explicar
Vendo o céu clarear, de repente,
Impunemente?
Como vai abafar
Nosso coro a cantar,
Na sua frente.
Apesar de você

Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia.
Você vai se dar mal, etc e tal,
La, laiá, la laiá, la laiá?

domingo, 11 de abril de 2010

TUDO QUE SE QUER - Tradução


Olha nos meus olhos
Esquece o que passou
Aqui neste momento
Silêncio e sentimento
Sou o teu poeta
Eu sou o teu cantor
Teu rei e teu escravo
Teu rio e tua estrada


Vem comigo meu amado amigo
Nessa noite clara de verão
Seja sempre o meu melhor presente
Seja tudo sempre como é
É tudo que se quer



Leve como o vento
Quente como o sol
Em paz na claridade
Sem medo e sem saudade


Livre como o sonho
Alegre como a luz
Desejo e fantasia
Em plena harmônia


Eu sou teu homem, sou teu pai, teu filho
Sou aquele que te tem amor
Sou teu par, o teu melhor amigo
Vou contigo seja aonde for
E onde estiver estou


Vem comigo meu amado amigo
Sou teu barco neste mar de amor
Sou a vela que te leva longe
Da tristeza, eu sei, eu vou
Onde estiver estou
E onde estiver estou

sábado, 20 de fevereiro de 2010

NOITE DE SÃO JOÃO - Kleiton e Kledir


Composição: Kledir Ramil - Pery Souza



Era noite de São João
E eu saia com meu irmão
De bigode de rolha
E chapéu novo em folha
Brim Coringa e alpargata


Toda noite de São João
Eu sonhava em pegar da mão
De uma prenda bonita
De vestido de chita
E Maria Chiquinha


Soltando foguete (tchê)
Pulando fogueira (há)

Era noite de São João
Toda noite de São João
 

A quermesse era um festão
Bandeirinhas no arame
De papel celofane
Pau de sebo e de fita


Era noite de São João
E depois de comer pinhão
Vinha pé-de-moleque
Puxa-puxa e um pileque
De caninha ou de quentão


Soltando foguete (tchê)
Pulando fogueira (há)
Era noite de São João


Era noite de São João
Cordeona com violão
Esquentavam as moça
E eu nesse bate-coxa
Não podia me segurar


Toda noite de São João
Eu voava que nem balão
Namorava as estrelas
Que são primas terceiras
E afilhadas de São João


Soltando foguete (tchê)
Pulando fogueira (há)
Era noite de São João.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

LUZES DA RIBALTA - Charles Chaplin



Vidas que se acabam a sorrir
Luzes que se apagam, nada mais
É sonhar em vão tentar aos outros iludir
Se o que se foi pra nós
Não voltará jamais
Para que chorar o que passou
Lamentar perdidas ilusões
Se o ideal que sempre nos acalentou
Renascerá em outros corações

domingo, 17 de janeiro de 2010

MULHERES - Martinho da Vila


Já tive mulheres de todas as cores
De várias idades de muitos amores
Com umas até certo tempo fiquei
Pra outras apenas um pouco me dei
Já tive mulheres do tipo atrevida
Do tipo acanhada do tipo vivida
Casada carente, solteira feliz
Já tive donzela e até meretriz
Mulheres cabeça e desequilibradas
Mulheres confusas de guerra e de paz
Mas nenhuma delas me fez tão feliz
Como você me faz
Procurei em todas as mulheres a felicidade
Mas eu não encontrei e fiquei na saudade
Foi começando bem mas tudo teve um fim
Você é o sol da minha vida a minha vontade
Você não é mentira você é verdade
É tudo que um dia eu sonhei pra mim


TOTAL - Netinho


 Total

Que me importa se duvidas
Que era bem melhor a vida
Quando tu não existias
Total
Bateu na porta o destino
E me levou por um caminho
Que eu não pude escolher
A ti prefiro uma cerveja
A ti, amigos numa mesa
A ti, brindemos juntos
O fracasso desse amor
A ti prefiro uma cerveja
A ti, amigos numa mesa
A ti, brindemos juntos
O fracasso desse amor
Que me importa se duvidas
Total, total
Que me importa se já vais
Total, total
Será bem melhor a vida
Voltar aos teus braços, jamais!
Que me importa se duvidas
Total, total
Que me importa se já vais
Total, total
Será bem melhor a vida
Provar os teus beijos, jamais

sábado, 16 de janeiro de 2010

PARECE UM SONHO - Mário Quintana


"Parece um sonho que ela tenha morrido!"
Diziam todos… Sua viva imagem
Tinha carne!… E ouvia-se, na aragem,
Passar o frêmito do seu vestido.

E era como se ela houvesse partido
E logo fosse regressar de viagem…
- Até que o nosso coração dorido
A Dor cravava o seu punhal selvagem!

Mas tua imagem, nosso amor, é agora
Menos dos olhos, mais do coração.
Nossa saudade te sorri: não chora…

Mais perto estás de Deus, como um anjo querido.
E ao relembrarte a gente diz, então:
"Parece um sonho que ela tenha vivido!"

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

CASO DO VESTIDO - Carlos Drummond de Andrade


Nossa mãe, o que é aquele
vestido, naquele prego?


Minhas filhas, é o vestido
de uma dona que passou.


Passou quando, nossa mãe?
Era nossa conhecida?


Minhas filhas, boca presa.
Vosso pai evém chegando.


Nossa mãe, dizei depressa
que vestido é esse vestido.


Minhas filhas, mas o corpo
ficou frio e não o veste.


O vestido, nesse prego,
está morto, sossegado.


Nossa mãe, esse vestido
tanta renda, esse segredo!


Minhas filhas, escutai
palavras de minha boca.


Era uma dona de longe,
vosso pai enamorou-se.


E ficou tão transtornado,
se perdeu tanto de nós,


se afastou de toda vida,
se fechou, se devorou,


chorou no prato de carne,
bebeu, brigou, me bateu,


me deixou com vosso berço,
foi para a dona de longe,


mas a dona não ligou.
Em vão o pai implorou.


Dava apólice, fazenda,
dava carro, dava ouro,


beberia seu sobejo,
lamberia seu sapato.


Mas a dona nem ligou.
Então vosso pai, irado,


me pediu que lhe pedisse,
a essa dona tão perversa,


que tivesse paciência
e fosse dormir com ele...


Nossa mãe, por que chorais?
Nosso lenço vos cedemos.


Minhas filhas, vosso pai
chega ao pátio. Disfarcemos.


Nossa mãe, não escutamos
pisar de pé no degrau.


Minhas filhas, procurei
aquela mulher do demo.


E lhe roguei que aplacasse
de meu marido a vontade.


Eu não amo teu marido,
me falou ela se rindo.


Mas posso ficar com ele
se a senhora fizer gosto,


só pra lhe satisfazer,
não por mim, não quero homem.


Olhei para vosso pai,
os olhos dele pediam.


Olhei para a dona ruim,
os olhos dela gozavam.


O seu vestido de renda,
de colo mui devassado,


mais mostrava que escondia
as partes da pecadora.


Eu fiz meu pelo-sinal,
me curvei... disse que sim.


Sai pensando na morte,
mas a morte não chegava.


Andei pelas cinco ruas,
passei ponte, passei rio,


visitei vossos parentes,
não comia, não falava,


tive uma febre terçã,
mas a morte não chegava.


Fiquei fora de perigo,
fiquei de cabeça branca,


perdi meus dentes, meus olhos,
costurei, lavei, fiz doce,


minhas mãos se escalavraram,
meus anéis se dispersaram,


minha corrente de ouro
pagou conta de farmácia.


Vosso pais sumiu no mundo.
O mundo é grande e pequeno.


Um dia a dona soberba
me aparece já sem nada,


pobre, desfeita, mofina,
com sua trouxa na mão.


Dona, me disse baixinho,
não te dou vosso marido,


que não sei onde ele anda.
Mas te dou este vestido,


última peça de luxo
que guardei como lembrança


daquele dia de cobra,
da maior humilhação.


Eu não tinha amor por ele,
ao depois amor pegou.


Mas então ele enjoado
confessou que só gostava


de mim como eu era dantes.
Me joguei a suas plantas,


fiz toda sorte de dengo,
no chão rocei minha cara,


me puxei pelos cabelos,
me lancei na correnteza,


me cortei de canivete,
me atirei no sumidouro,


bebi fel e gasolina,
rezei duzentas novenas,


dona, de nada valeu:
vosso marido sumiu.


Aqui trago minha roupa
que recorda meu malfeito


de ofender dona casada
pisando no seu orgulho.


Recebei esse vestido
e me dai vosso perdão.


Olhei para a cara dela,
quede os olhos cintilantes?


quede graça de sorriso,
quede colo de camélia?


quede aquela cinturinha
delgada como jeitosa?


quede pezinhos calçados
com sandálias de cetim?


Olhei muito para ela,
boca não disse palavra.


Peguei o vestido, pus
nesse prego da parede.


Ela se foi de mansinho
e já na ponta da estrada


vosso pai aparecia.
Olhou pra mim em silêncio,


mal reparou no vestido
e disse apenas: — Mulher,


põe mais um prato na mesa.
Eu fiz, ele se assentou,


comeu, limpou o suor,
era sempre o mesmo homem,


comia meio de lado
e nem estava mais velho.


O barulho da comida
na boca, me acalentava,


me dava uma grande paz,
um sentimento esquisito


de que tudo foi um sonho,
vestido não há... nem nada.


Minhas filhas, eis que ouço
vosso pai subindo a escada.

domingo, 3 de janeiro de 2010

NAQUELA MESA - Sérgio Bittencourt




Naquela mesa ele sentava sempre
E me dizia sempre o que é viver melhor
Naquela mesa ele contava histórias
Que hoje na memória eu guardo e sei de cor
Naquela mesa ele juntava gente
E contava contente o que fez de manhã
E nos seus olhos era tanto brilho
Que mais que seu filho
Eu fiquei seu fã
Eu não sabia que doía tanto
Uma mesa num canto, uma casa e um jardim
Se eu soubesse o quanto dói a vida
Essa dor tão doída, não doía assim
Agora resta uma mesa na sala
E hoje ninguém mais fala do seu bandolim
Naquela mesa ta faltando ele
E a saudade dele ta doendo em mim
Naquela mesa ta faltando ele
E a saudade dele ta doendo em mim